O presidente de extrema direita foi criticado por menosprezar o risco representado pelo coronavírus.
Ele considerou isso “um pouco frio” no início da pandemia.
O Brasil tem o segundo maior número de casos de coronavírus e fatalidades relacionadas à Covid no mundo, depois dos Estados Unidos.
Há mais de 1,1 milhão de casos confirmados de coronavírus no Brasil e mais de 51.000 mortes relacionadas ao coronavírus foram registradas, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins.
Apesar desses números elevados, o presidente Bolsonaro apareceu repetidamente em público sem máscara enquanto cumprimentava seus partidários.
Em um comício, ele foi filmado tossindo sem cobrir a boca e em outra ocasião ele foi visto espirrando em sua mão e apertando a mão de uma mulher idosa imediatamente após.
A obrigatoriedade do uso de máscaras no distrito federal entrou em vigor no dia 30 de abril.
A norma foi instituída pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e exige que as pessoas cubram o nariz e a boca em todos os espaços públicos, incluindo transporte público, comércio e estabelecimentos comerciais e industriais.
Em 11 de maio, a regra foi ainda mais rígida, com os que a exibem enfrentando multas de 2.000 reais ($ 387; £ 310) por dia.
A insistência do presidente de que a economia deve ser priorizada tem causado divisões profundas e ele entrou em confronto com governadores estaduais que introduziram restrições de movimento e requisitos para o uso de máscaras em público.
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